Caos no Egito.

Paz amados.

Nosso blog também é atualidade, também é informação e não podemos de forma alguma deixar de registrar esse caos que está acontecendo no Egito a mais de dez dias. Como todos vocês estão acompanhando nos canais de televisão, nas rádios, jornais, revistas, sites de noticia, pois o assunto é geral em todos os quatro cantos do mundo, não podemos deixar de comentar aqui o quanto lamentamos por tudo isso. É um verdadeiro horror o que estas pessoas estão passando nesse lugar. É muito sofrimento, é muita dor, não dá para não cortar os nossos corações. É triste ver a que ponto chega o ser humano, a que ponto chega uma nação inteira a mercê de um ditador louco, fanático, e que não está nem aí, e ele é tão esperto que simplesmente pegou toda a sua familía e retirou do Caio, ou seja, está somente ele no palácio rindo disso tudo. Como ele é esperto e inteligente, gostaríamos que ele fosse assim para o seu país, para o povo, para a sua nação. É muito sangue, violência, pessoas correndo de um lado para outro, pessoas fugindo, crianças perdendo pai, perdendo mãe, por causa de dois grupos que defendem ideologias diferentes, um defende a saída do ditador que está a 30 anos governando, o outro grupo defende o ditador, ou seja, para eles o ditador tem que permanecer, e no meio dessa confusão existem um outro grupo, o grupo dos inocentes que não tem nada a ver com isso e que não ver a hora disso tudo acabar. Vamos orar para essa região, para essas pessoas. Segue abaixo matéria no qual li agora no site da revista Veja de como está a situção no momento no Egito.
Manifestantes gritam slogans contra o regime de Mubarak no décimo dia dos protestos (Mohammed Abed / AFP)

"Nossa decisão é clara: não haverá negociações com o governo antes que Mubarak saia. Depois disto, estaremos prontos para dialogar com Suleiman"

Representantes dos partidos da oposição do Egito desmentiram nesta quinta-feira o anúncio oficial realizado pelo governo sobre o início do diálogo entre o vice-presidente, Omar Suleiman, e as demais forças políticas do país. A Coalizão Nacional pela Mudança, que reúne os principais grupos de oposição, rejeitou ainda qualquer diálogo com o regime se o ditador Hosni Mubarak não renunciar.

Nesta quinta, a televisão estatal egípcia divulgou a notícia de que Suleiman tinha começado a dialogar com a oposição egípcia, dois dias depois de Mubarak ter anunciado que essa seria uma de suas funções no cargo de vice. Mas o dirigente do partido Ghad, Ayman Nour, afirmou que "as informações são falsas" e que "não houve participação em qualquer tipo de conversa". "O sangue ainda está derramado no solo da Praça Tahrir", lamentou.

"Nossa decisão é clara: não haverá negociações com o governo antes que Mubarak saia. Depois disto, estaremos prontos para dialogar com Suleiman", declarou ainda Mohammed Abul Ghar, porta-voz da Coalizão Nacional pela Mudança, que tem como membros o Prêmio Nobel da Paz Mohamed ElBaradei, além de integrantes da poderosa Irmandade Muçulmana e do movimento Kefaya.

Violência - Os confrontos entre manifestantes favoráveis e contrários ao presidente Hosni Mubarak voltaram a se intensificar nesta quinta-feira. O Exército criou uma "zona neutra", de cerca de 80 metros, próximo à praça central, para tentar isolar os grupos rivais. Porém, ambos voltaram a se atacar com pedras. Os favoráveis ao governo chegaram a invadir a área isolada, mas os militares os forçaram a retroceder.

O Ministro da Saúde divulgou pela TV estatal que cinco pessoas morreram desde quarta-feira, vítimas da violência na praça. Foram levadas aos hospitais 836 pessoas, das quais 86 continuavam internadas, segundo Ahmed Samih Farid. Desde o início dos protestos, que já duram dez dias, pelo menos 100 pessoas morreram, mas, segundo a ONU, esse número pode chegar a 300. Não há cifras oficiais, e os números são frequentemente contraditórios.


Paz.
Ju.

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